quinta-feira, 11 de julho de 2013

a casa

A história que vou contar agora são lembranças. Lembranças de uma época feliz. Eu morava em uma antiga casa, grande. Era tão bonita! Minha família era composta por mim, meu irmãozinho, e nossos pais. Em uma noite, todos estavam dormindo, exceto eu e meu irmão que estávamos lendo histórias. De repente ouvimos um barulho, a porta da frente parecia estar sendo aberta. Eu e meu irmão fomos para o armário onde nos escondemos. Então, passos podiam ser ouvidos da escada. Vimos sua sombra embaixo de sua porta, mais ao invés de abri-la, ele continuou a andar. Silêncio. De repente, ouvimos mamãe gritar. Papai parecia assustado, gritava para deixar mamãe ir. Novamente o silêncio. Meu irmão chorava assustado. Eu sabia. Aquele homem desconhecido havia matado nossos pais. Vimos novamente a sombra embaixo da porta. Dessa vez a porta foi aberta. Ele não procurou, simplesmente abriu a porta do armário em que estávamos. Primeiro matou meu irmão de modo cruel. Inúmeras facadas seu coração. E depois foi minha vez. Foi rápido. Eu esperava pelo sono eterno. No entanto, ele não chegou. Eu acordei. Mais não da mesma forma. Eu estava morta. Talvez por ter morrido com uma raiva mortal. Minha alma clamava por vingança. Então ouvi risos infantis. Olhei pela janela. Vi o homem que havia matado a mim, e a minha família. Ele brincava com seu filhos enquanto sua mulher os observava. Ele estava morando em minha casa. Minha e de minha família. Sim, eu respondo a sua pergunta. Eu os matei. A família de modo rápido. Ao homem, de modo lento a assustador. No entanto, minha sede de vingança não foi saciada. Estou presa a essa casa. Se alguém vem morar aqui, eu mato. E sabe por que eu estou contando essa história? Talvez hoje eu possa fazer algo diferente. Talvez hoje eu vá em sua casa. Talvez hoje, eu te mate

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